sábado, 8 de janeiro de 2011

Deus teria se esquecido de seus filhos que estavam naquele voô? (referente a tragédia com o avião da TAM)

Vivemos com mais liberdade e com menos blindagem divina do que imaginamos.

Os acidentes não representam um "piscar", um "vacilo", de Deus, mas o tamanho do espaço que Ele nos dá.

Nesse hiato, vivemos com todas as contingências da vida - plenos de alegrias e tomados de medo, apercebidos de Seu olhar e tremendamente soltos, cientes do Seu amor e sem nos sufocar dentro de uma redoma.

Lembre-se de Eclesiastes (9):

"Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao perverso; ao bom, ao puro e ao impuro; tanto ao que sacrifica como ao que não sacrifica; ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento...

Vi ainda debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo e do acaso.

Pois o homem não sabe a sua hora. Como os peixes que se apanham com a rede traiçoeira e como os passarinhos que se prendem com o laço, assim se enredam também os filhos dos homens no tempo da calamidade, quando cai de repente sobre eles" (v. 2,11-12) -
grifos, obviamente, meus. 

Se há tempo para o riso e tempo para o choro, esta semana é a do pranto.

Ricardo Gondim. (visite
http://www.ricardogondim.com.br/)

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